Fundação Santillana marca presença na COP30 com debates sobre educação e sustentabilidade
Na última quarta-feira, 12, a Fundação Santillana marcou presença na COP30, a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, realizada em Belém (PA) de 10 a 21 de novembro. A participação integrou a programação do pavilhão Ibero-América Viva, organizado pela Organização de Estados Ibero-americanos (OEI) na Green Zone, espaço aberto ao público dedicado a iniciativas educacionais, culturais e sociais relacionadas à agenda climática.
A presença da Fundação Santillana nos debates de educação da COP30 reforçou a relevância de trazer para o debate público temas como a escola resiliente ante mudanças climáticas e a necessidade de colocar a educação para a sustentabilidade no centro da discussão educativa. Ao participar da COP, a Fundação contribuiu para mostrar que a transição ecológica e a adaptabilidade à nova realidade ambiental exigem uma transformação educativa, desde o currículo e formação docente até o apoio às comunidades impactadas.
Nos debates, Karyne Castro, gerente de projetos da Fundação Santillana no Brasil, apresentou uma fala sobre o Prêmio Escolas Sustentáveis, iniciativa da Fundação Santillana, OEI e Santillana, e afirmou: “É no ambiente escolar que os jovens podem aprimorar a consciência ambiental e social, compreendendo o impacto de cada ação. A Fundação Santillana reafirma seu compromisso com uma educação que busca um futuro mais justo e sustentável para todos. Projetos como o Prêmio Escolas Sustentáveis refletem esse propósito ao valorizar iniciativas lideradas pelas escolas e que reverberam para além de seus muros.”
Em seguida, Luciano Monteiro, diretor-executivo da Fundação Santillana, participou da mesa “Educação e Sustentabilidade: O Papel Transformador da Educação diante da Crise Climática”, ao lado de Erin Bueno, gerente de Projetos da SECADI, em conversa mediada por Santiago Plata, da OEI. Eles discutiram temas importantes como educação ambiental, escolas resilientes e políticas nacionais voltadas à educação ambiental escolar. Monteiro destacou:
“Em 2024, segundo a Unicef, 242 milhões de estudantes foram impactados por mudanças climáticas, sendo 30 milhões apenas na América Latina e no Caribe. Esses dados reforçam a urgência de impulsionarmos a sustentabilidade por meio da educação, pois o setor educacional tem sido muito afetado pelo desequilíbrio ambiental que enfrentamos.”
Encerrando a participação da Fundação, o escritor indígena Daniel Munduruku, vencedor do Prêmio Jabuti 2025 na categoria Infantil, conduziu a palestra “Educação para a vida: saberes e literatura indígenas na construção de um planeta sustentável”. Ele enfatizou a importância dos conhecimentos indígenas para a educação, além da presença crescente de autores indígenas na literatura brasileira. Destacou ainda que o Brasil reúne 391 etnias, 295 línguas e cerca de 1,7 milhão de indígenas, números expressivos que demandam cuidado, valorização e políticas específicas, considerando a riqueza cultural, os ensinamentos e as perspectivas indígenas sobre o cuidado com a natureza e as relações humanas.
Ainda na programação, a Escola Municipal Mariana Leão Dias, de Tucuruí, no sudeste do Pará, finalista da edição 2025 do Prêmio Escolas Sustentáveis, foi um dos destaques do dia ao apresentar o projeto “Sombra da Castanheira: Leitura e Sustentabilidade”, finalista do Prêmio Escolas Sustentáveis 2025. Durante a apresentação, o ministro da Educação, Camilo Santana, parabenizou a escola pelo trabalho e reconheceu a importância de premiações como o Escolas Sustentáveis, voltadas a incentivar e valorizar ações sustentáveis no contexto escolar.
A participação da Fundação Santillana na COP30 reforçou sua trajetória de articulação entre conhecimento, educação e sustentabilidade, por meio de projetos de formação de professores, publicações temáticas, eventos e premiações. Além disso, vale destacar que a Santillana, mantenedora da Fundação, tem fortalecido sua agenda ambiental, social e de governança (ESG) em toda a América Latina, promovendo práticas responsáveis na produção editorial, na gestão educacional e no desenvolvimento de soluções voltadas à formação integral e à cidadania planetária.



